24/04/2014



                                            Carta ao humano

 
          Mergulho nas profundidades e só sinto a paz completa quando nesta viagem chego ao mundo muito mais igual.Ai vejo uma alegria dividida, sem egoismo. Quando saio deste estado de nirvana, o mundo não é mais branco e está escuro, triste, sombrio, com tantos no sec.XXI, ainda passando fome, sem teto, sem trabalho e sem luz para iluminar uma esperança;fico cabisbaixa, triste, diante da impotência de tantos, iguais a nós, a parte favorecida deste mundo.
          Desnudar tudo isto, para uns, passa como devaneio, viagem na maionese;para outros falsas promessas de políticos em campanha eleitoral, coisas de comunista e por ai, vai desenhando uma tangente fria, de quem não tem interesse em dividir, para viver num mundo mais humano e, sem ainda, no terceiro milênio depois de Cristo, entender ser possivel mudar e que muitas vezes, depende de atitudes simples, como priorizar sempre as necessidades vitais do ser humano, onde este ficará sempre na frente das coisas e sujeitos da sua própria história.
          Nesta, continuamos nossa viagem por aqui, sem olhar ao lado, sem sentir os pedidos expressos nos rostos tristes de cada passante, de cada criança que já nasce no submundo, sem esperança, como se assassinos fossem, quando na verdade cada vez que presenciamos cenas de fome, frio, desamor e nada fazemos, nós nos tornamos os assasinos da vida e aí, a beleza e a paz são farsas, contidas nos nossos olhares e vivas no olhar de quem nada tem que, fazem murchar esta flor e Deus chorar.
 
                                      Bjs.By Neide Carvalho.


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